Você sabia que a Vitamina D é hoje considerada um hormônio?
Por ser derivada do colesterol, necessitar de várias enzimas para ser produzida no corpo, não existir na alimentação em quantidade suficiente para manter níveis adequados no sangue, ela deixou de ser vista como vitamina e passou a ser classificada como um hormônio.
Como tal, ela está envolvida em várias reações químicas no nosso corpo. Estudos revelam que níveis inadequados (inferiores a 30 ng/ml) estão relacionados a várias condições clínicas, entre elas: osteoporose, osteomalácia, fraturas, raquitismo, câncer (próstata, cólon, mama), doenças autoimunes (artrite reumatóide, lúpus, esclerose múltipla), diabetes, hipertensão e doenças coronariana.
Dados epidemiológicos mostram que 64 % das mulheres na pós menopausa e 88 % dos idosos tem concentrações inadequadas. Grupos de risco para baixa vitamina D também incluem: obesos, bariátricas, pele escura, usuários de anticonvulsivantes, quem não se expõe a luz solar adequadamente ou usam filtros.
Dosar esse hormônio faz parte da minha rotina de avaliação nas pacientes tal a sua importância, ainda mais no perfil perimenopausa que costumo cuidar. Caso você nunca tenha dosado, converse com seu médico principalmente se você se encaixa em um desses grupos de risco. Lembrando que não se trata e está resolvido, é necessário manutenção com dose diária ou semanal individualizada.