Ao contrário dos anticoncepcionais, a terapia hormonal da menopausa é feita com hormônios naturais, chamados bioidênticos ou hormônios base. Mas isso não significa que o tratamento é liberado para todas as mulheres.
NÃO É! Apesar dos muitos benefícios e uma melhora incomparável na qualidade de vida no climatério feminino, o uso de hormônios deve ser muito bem individualizado.
As contra indicações absolutas não se discutem: mulher que tem ou teve câncer de mama e mulheres com doenças tromboembólicas. Essas, a própria paciente já sabe que não pode. Mas e as demais? Se a mulher está com marcadores de risco nos exames solicitados (exames de sangue usados pelo médico para esse fim) alterados, se tem doença metabólica já instalada (diabete, obesidade, gordura no fígado, estresse oxidativo, entre outras) será necessário primeiro “arrumar a casa”, preparar o corpo para iniciar a terapia, e assim usufruir de seus benefícios.
Em um corpo adoecido e com o fígado sobrecarregado, como nesses casos, a terapia pode não ajudar ou até prejudicar. Por melhores que sejam os hormônios bioidênticos eles precisam ser processados no corpo. O fígado é o laboratório no qual isso ocorre, para serem usados e depois excretados, o funcionamento desse órgão tem de estar em harmonia. Se não puderem fazer seu ciclo natural os hormônios oxidam (estragam) e em pessoas predispostas, seja por risco familiar, ou por doença instalada, eles podem ser muito ruins.
Resumindo: A qualidade de vida da mulher vai melhorar muito com essa terapia, mas será necessária uma avaliação clínico laboratorial e de imagens (mamografia, ecografias, etc), para saber se pode, quando pode, qual dose pode e o que tem de ser feito associado ao hormônio para garantir esses benefícios minimizando quaisquer riscos.
Conselho: Nunca aceite usar hormônios de NENHUM TIPO sem ser avaliada dessa forma.