A osteoporose é uma doença silenciosa, que se instala e progride sem apresentar sintomas. Quando chega a quebrar um osso ela já pode estar em estágio avançado.
O QUE ACONTECE COM OS OSSOS NA TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA?
O pico da densidade óssea é determinado no tempo, ocorre por volta dos 30 anos, até essa idade ganhamos mais osso do que perdemos. A partir de então, o processo se inverte e é preciso impedir que se instale a perda de massa óssea que caracteriza a osteoporose.
Entre 30 e 40 anos a mulher perde 0,18% de osso esponjoso por ano, o tecido predominante nas vértebras, nos ossos da pelve e nas extremidades dos ossos longos e dos ossos chatos. Nos cinco primeiros anos após a menopausa, a perda passa a ser de 1,4% ao ano. Não é o fim do esqueleto, naturalmente, mas a desvantagem feminina é grande nessa área, pois as mulheres têm 25% a 30% menos massa óssea do que os homens e perdem 35% de osso compacto e 50% do tecido esponjoso ao longo da vida, enquanto os homens perdem menos da metade dessas porcentagens.
Correm mais risco de desenvolver osteoporose:
- Mulheres que tem histórico da doença na família;
- Mulheres pequenas e magras;
- Fumantes;
- Mulheres que usam medicamentos à base de cortisona;
- Uso de hormônio para controlar o hipertireoidismo.
A prevenção da osteoporose na menopausa depende da dieta, que deve ser rica em cálcio, mas está principalmente associada com a prática de atividade física.
A exposição ao sol também é um fator importante uma vez que aumenta os níveis sanguíneos de Vitamina D, responsável por levar o cálcio ao osso.