Para melhorar a qualidade de vida e manter-se saudável, o ideal é ter sempre equilíbrio e prevenir doenças, inclusive a osteoporose.
A osteoporose é uma epidemia silenciosa que pode ser combatida. É uma doença que não envolve apenas a velhice, como é comum pensar. A infância também é determinante na sua evolução e a prevenção deve começar desde cedo. A massa óssea depende do pico atingido na adolescência e início da vida adulta, e esse pico depende da nutrição e atividade física desde a primeira infância. Se a alimentação é deficiente, a perda de massa óssea já começa de um patamar mais baixo.
Para entender como a osteoporose acontece, é importante entender o metabolismo ósseo.
Nossos ossos armazenam quase todo o cálcio do organismo, apenas 1% do cálcio está livre circulando. Quando o corpo precisa de cálcio, retira dos ossos.
Uma boa explicação para entender como isso funciona foi dada pelo Dr. Luiz Henrique de Gregório, “São milhares de unidades de remodelação óssea, enquanto uma célula destrói a outra reconstrói.
É como um queijo. As células são ratinhos que comem pequenos pedaços. Em seguida, vem outro (ratinho construtor) e tapa esse mesmo buraco, formando um queijo novo.
A osteoporose é o desequilíbrio desse processo, a remodelação não consegue acompanhar a velocidade da absorção, deixando o osso frágil. A destruição supera a reconstrução. Se uma quantidade suficiente de cálcio for armazenada ao longo da vida, essa perda será superada.”
Mas, ultimamente, a dieta dos jovens tem mudado bastante, trocando o leite e derivados por refrigerantes e sucos industrializados.
Pesquisas feitas nos Estados Unidos mostram que só 35% dos adolescentes consomem o mínimo diário necessário de cálcio.
É fundamental corrigir os hábitos alimentares dos jovens e estimular a ingestão de laticínios, protegendo-os do risco de fraturas no futuro.
E os adultos e idosos também deve atentar à quantidade ingerida, para evitar perdas também nessa fase.