Individualizar o tratamento é um diferencial de quem sabe o que faz, conhece interações e respeita riscos. Consegue assim analisar cada paciente como única.
Para iniciar qualquer terapêutica é preciso conhecer quem está consultando. Isso se refere a vida de forma geral, e não só à queixa da paciente. Uma mesma queixa pode ter muitas causas e assim tratamentos diversos e, às vezes, antagônicos. Preciso saber como dorme, o que come, como está intestino, o casamento, o trabalho, filhos, exercícios que faz… somos um todo.
É preciso saber a história: que doenças já teve, se usa medicação… E na família? Pai, mãe, avós ,irmãos… tem algum problema? Estão vivos? Morreram de quê? Só DEPOIS é que se chega no que vou precisar de exames ou se já vai sair com alguma prescrição. Ao contrário do que muitas pensam, trabalhar com hormônios e modular as alterações que estão vindo com o envelhecimento não é receita de bolo, como costumo falar.
Desconfie se a prescrição vem muito rápida ou sem ter partido de uma boa avaliação desse conjunto.
Isso é INDIVIDUALIZAÇÃO. Essa é a única medicina que acredito, esse é o tratamento que todas merecemos.