Trata-se do corte do períneo (região entre a vagina e o ânus) na hora do parto normal utilizada para aumentar a abertura vaginal. Esta técnica tem sido muito questionada atualmente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que ela somente seja utilizada em casos de risco de laceração grave nessa área, ou seja, quando a vagina pode rasgar e comprometer até o ânus. Caso não se previna, a mulher pode ter sequelas graves como incontinência fecal (perda do controle da saída das fezes). A técnica também é recorrida em casos de sofrimento fetal, em que o bebê precisa nascer rápido. Nestes cenários, a episiotomia pode ser de extrema importância para evitar danos à mãe e ao filho.
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Extinguir a técnica não é solução! Minimizá-la é dever de todo obstetra! A conversa entre a futura mamãe com seu médico durante o pré-natal é fundamental para que se tome ciência de que em alguns casos o procedimento é necessário.
Existe uma massagem no períneo que se pode fazer na gravidez, para ajudar a relaxar os músculos e tecidos da região.
Fonte: Dr Fabiano Serra