A gravidez da mulher diabética exige um controle muito rigoroso dos níveis de açúcar no sangue durante os nove meses de gestação para evitar complicações.
• Por isso, a futura mamãe necessitará de assistência médica constante durante toda a gestação. Caso ainda esteja planejando a gravidez, é importante assegurar-se de que os níveis glicêmicos estejam bem controlados, pois altas taxas de açúcar no sangue, principalmente nos primeiros três meses da gravidez, aumentam o risco de o bebê não se desenvolver da maneira devida e ter malformações.
• Caso a mulher diabética engravide sem uma programação, não há motivo para pânico. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. O ideal é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca todo o tratamento.
• Outra ação fundamental é tomar o Metilfolato, que ajuda a evitar malformação do sistema nervoso da criança, cerca de três meses antes de engravidar e no primeiro trimestre de gestação, sendo uma dose superior aos 400mcg diários recomendados para mulheres de baixo risco.
• Durante a gravidez, algumas complicações podem ocorrer, havendo o risco de macrossomia (bebê grande demais), polidrâmnio (líquido muito aumentado), policitemia com hiperviscosidade, hipoglicemia, malformações congênitas, óbito fetal intrauterino súbito e desconforto respiratório ao nascer. O controle glicêmico adequado durante a gravidez evita estes tipos de complicação.
• Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a decisão é da paciente, que pode tirar dúvidas com o médico obstetra. A escolha do tipo de parto vai depender bastante do estado de saúde da mãe e do controle do diabetes. Alguns casos terão indicação obstétrica de cesariana.
Fonte: Dr Fabiano Serra