Vivemos um fenômeno sem precedentes na história da humanidade. Muito provavelmente, assim como eu, você já deve ter reparado nele: a PROLIFERAÇÃO das FARMÁCIAS.
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Quando imaginaríamos que, em um mesmo quarteirão, poderia haver duas, três, quatro farmácias? Naturalmente, trata-se de um fator INDICATIVO de transformações na sociedade.
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Ao pesquisar com mais afinco, constatei precisamente o que todos nós já poderíamos imaginar: há um aumento absurdo no número de remédios que o brasileiro toma.
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Números fornecidos pela Interfarma, com base em dados da consultoria QuintilesIMS*, sinalizam que em apenas cinco anos a venda de remédios subiu 42% no Brasil.
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Em um ano, o brasileiro consome em média 700 (setecentas) DOSES de REMÉDIOS comprados em farmácias, incidência que se aproxima a duas doses por dia por habitante.
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Se acrescentarmos a esse fato a estatística de que 5 a cada 10 brasileiros se AUTOMEDICAM, temos uma perfeita receita para o desequilíbrio fisiológico.
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Afinal, é sabido: qualquer medicação, por mais “inocente” que pareça, produz algum tipo de efeito colateral. Daí o questionamento: como a população poderá gozar de uma longevidade plena, sadia e equilibrada consumindo tantos remédios?
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Precisamos, consistente e urgentemente, buscar uma resposta adequada a essa indagação.
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Fonte: QuintilesIMS. Disponível em: http://bit.ly/2UwSYDd
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Fonte: Revista Exame. Disponível em: http://bit.ly/2Ds1duJ
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